Chalé Tannenbaum

As árvores são símbolos naturais presentes nas mais diversas culturas e tradições religiosas. Evocam espontaneamente a vida (em suas folhas e frutos), a proteção (com sua sombra e seus ramos), a renovação (sendo “transformada” pelo ciclo das estações).
De acordo com a lenda, no ano de 723, São Bonifácio derrubou a machadadas um carvalho sagrado ligado aos cultos pagãos no estado de Hesse (Alemanha), construindo uma capela no local. O gesto de cortar uma árvore e levá-la para dentro de casa foi considerado uma prática que só se popularizou séculos depois.
Assim, a ornamentação de árvores de folhas perenes (como pinheiros, abetos ou ciprestes) foi uma forma de expressar a vitória de Cristo sobre a morte. Além disso, o formato “triangular” dessas árvores (coníferas) foi associado ao mistério da Santíssima Trindade. Também, o abeto perene (Tannenbaum) ficou consagrado como um símbolo de constância e fidelidade.
Por fim, o Tannenbaum foi transformado em um símbolo tradicional da montagem da árvore de Natal nas casas. Essa prática popularizou-se a partir do século XVI na Alemanha e nos países Bálticos (Letônia e Estônia), difundida sobretudo pelas comunidades protestantes. Outros países da Europa e do resto do mundo acolheram essa tradição nos séculos XIX e XX.
A partir de tal importância, nosso chalé Tannenbaum, localizado em meio à natureza, faz uma homenagem a esse pinheiro que resgata tradições alemãs e convida os hóspedes a cultuarem a sua importância em nossa propriedade.
O chalé ainda proporciona ao hóspede o contato com o artesanato em pintura bauernmalerei (bauer: agricultor, em alemão) maler (pintor, pintura), uma pintura camponesa, que possui a característica de uma técnica com pinceladas precisas, em formato de vírgulas e com cores de tintas aplicadas todas ao mesmo tempo.
Assim, os hóspedes podem apreciar um chalé em madeira, com sanefa (um tipo de bandô) pintada a mão, com pintura bauernmalerei, considerada a técnica de pintura afetiva, honrando os antepassados e suas habilidades.